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A maior causa de atropelamentos é spor causa de falta de visibilidade

artigo de: Blog| Acidentes e Furtos
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Quando a visibilidade é comprometida aumenta o risco de acidentes, afirma especialistas.

pedestre

 

De acordo com um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio deste ano, mais de 270 mil pessoas morrem atropeladas em todo o mundo anualmente, o que representa 22% do total de vítimas fatais de trânsito, que é de cerca de 1,24 milhão. A pesquisa realizada pela entidade serve para alertar que os pedestres são as maiores vítimas de acidentes de trânsito. A OMS diz que cinco mil mortes são registradas por semana.

 

Já o balanço de Fatos e Estatísticas de Acidentes de Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo, com dados de 2012, mostra que dos 26.932 acidentes registrados na capital paulista no ano passado, 7.348 foram atropelamentos, sendo 540 vítimas fatais. As informações apontam uma média de 19,3 ocorrências por dia, com uma morte, a cada 14,2 horas. O órgão diz que o maior número de atropelamentos ocorre entre 19h e 5h, horário em que a visibilidade fica mais comprometida pela ausência da luz natural.

 

Ver e ser visto

 

Um dos principais motivos para o grande número de atropelamentos é a falta de visibilidade tanto por parte do pedestre quanto do motorista. “O pedestre deve estar atento para ver o veículo, assim como o condutor deve prestar atenção para enxergar o que acontece à sua frente”, alerta Luiz Gustavo de Oliveira Campos, especialista em trânsito da Perkons, empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias para a segurança viária.

 

Outros fatores, como veículos trafegando acima do limite de velocidade e a falta de calçadas em boas condições aumentam o risco de atropelamento. “Calçadas esburacadas, sem pavimento ou estreitas demais obrigam os pedestres a se arriscarem na beirada das ruas, deixando-os mais expostos aos veículos. Se o motorista estiver dirigindo acima da velocidade ideal, ele vai ter um tempo de reação menor para evitar um acidente ou atropelamento”, explica Campos.

 

O especialista avalia que onde existem pontos críticos, com elevados índices de atropelamentos e comportamentos de risco, normalmente não há investimentos em ações que aumentem a segurança dos pedestres e por meio da conscientização. “É necessário realizar um levantamento da segurança viária, identificar e classificar os problemas e planejar medidas de intervenção. Esse trabalho deve ser permanente”.

 

“Além disso, a dificuldade de fiscalizar e punir o pedestre que desobedece as leis de trânsito, como prevê o Código Brasileiro de Trânsito, complica a redução do índice de acidentes”, acrescenta Campos.

 

Atualmente, os meios que as autoridades utilizam para evitar atropelamentos, entre outros acidentes, são recursos que monitoram a velocidade dos veículos e o avanço de sinal, como lombadas eletrônicas e radares. “O controle de velocidade reduz os riscos aos pedestres que atravessam fora da faixa ou longe das esquinas, onde a visibilidade é maior. Outro problema é o fato de muitos condutores não reduzirem a velocidade nos cruzamentos, áreas consideradas zonas de conflito no trânsito dos centros urbanos”, diz o especialista.

 

Medidas que aumentem a visibilidade de motoristas e pedestres, como faixas iluminadas, além da prudência ao volante e o respeito às leis de trânsito, também contribuem para evitar acidentes. “À noite, os pedestres ficam menos visíveis para os condutores, especialmente se estiverem vestindo roupas escuras. Os cuidados devem partir de todos: as autoridades devem investir em sinalização e fiscalização, enquanto os motoristas devem dirigir cuidadosamente e respeitando as leis de trânsito. Respeitar as leis de trânsito também é obrigação do pedestre”, segundo o especialista.

Fonte: Carsale

 

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